O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que a alíquota de 10% imposta pelos Estados Unidos ao Mercosul só não foi maior graças à sua boa relação com Donald Trump. Em entrevista ao canal de YouTube Neura, Milei sugeriu que, sem essa proximidade com o ex-presidente americano, as tarifas poderiam ter chegado a 35%, com sanções adicionais aos países do bloco, que inclui Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia.
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Ao comentar as críticas ao apresentador Alejandro Fantino por defender o tratamento igual entre Argentina e os demais países do Mercosul, Milei respondeu com bom humor quando foi sugerido que o Brasil deveria agradecer pela taxa reduzida. Para ele, a manutenção de uma tarifa moderada também evitou prejuízos à economia argentina, já que os países do bloco estão interligados.
Segundo Milei, os EUA inicialmente miraram a Argentina com uma alíquota de 10%, o que provocaria desvio comercial. A medida, então, foi estendida a todo o Mercosul após Washington perceber o peso do bloco sul-americano. Ele ainda garantiu que está adaptando as normas argentinas para atender às exigências norte-americanas e revelou que 15 das 16 normas necessárias já foram ajustadas.
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Recentemente, o Mercosul aumentou em 50 o número de categorias de importações isentas da Tarifa Externa Comum (TEC), o que deve facilitar negociações bilaterais com os Estados Unidos. Apesar disso, Milei não detalhou como serão conduzidas as conversas com o governo americano, mas sinalizou que aceitará as tarifas de 25% sobre o aço argentino e demonstrou disposição para exportar urânio aos norte-americanos.
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