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sábado, julho 27, 2024
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    Em meio a tensão no cenário internacional, Xi Jinping receberá Putin

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    O presidente russo Vladimir Putin será recebido pelo líder chinês Xi Jinping em Pequim na próxima quinta-feira (16), em sua segunda visita à China em menos de um ano. Esta visita é vista como um sinal do crescente alinhamento entre os dois países, em meio a divisões globais agravadas por conflitos em Gaza e Ucrânia.

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    A reunião ocorre em um momento em que Putin acaba de iniciar um novo mandato, estendendo seu governo até 2030, e em meio a crescentes pressões internacionais sobre a China devido ao seu apoio à Rússia. Os líderes discutirão como fortalecer sua cooperação e oferecer uma alternativa ao poder americano, em meio a uma crescente coordenação de interesses com países como Irã e Coreia do Norte.

    Putin chega à China encorajado pela sobrevivência econômica russa durante a guerra e em meio a uma nova ofensiva na Ucrânia. A visita é uma oportunidade para Xi demonstrar que sua lealdade a Putin não compromete sua capacidade de interagir com o Ocidente. No entanto, a crescente pressão de Washington sobre Pequim devido ao seu suposto apoio à indústria de defesa russa e as tensões na Europa destacam desafios para a China. Xi intensificou apelos à Europa para evitar uma “Guerra Fria”, mas seu alinhamento com Putin ressalta uma divisão global que pode aumentar as tensões com o Ocidente.

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    A visita de Putin ocorre em um contexto de aumento das ameaças ocidentais contra a China, caso continue a enviar certos bens para a Rússia, acusada pelos EUA de desenvolver sua indústria de defesa com exportações chinesas. A China nega irregularidades e monitora suas exportações, mas analistas observam quedas nas exportações para a Rússia, sugerindo medidas preventivas contra sanções ocidentais. Mesmo com desafios, a cooperação militar e diplomática entre China e Rússia não deve mudar significativamente, já que a Rússia continua sendo fundamental para a estratégia da China, especialmente no contexto da guerra em curso.

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