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sábado, julho 27, 2024
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    Alerta máximo em Maceió: Defesa Civil prevê cratera de até 300 metros

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    Maceió, a capital de Alagoas, está em alerta máximo devido à iminência de colapso no bairro do Mutange. Embora a previsão inicial indicasse que o solo poderia ceder no início da manhã desta sexta-feira (1º/12), isso ainda não aconteceu, mas especialistas afirmam que é apenas uma questão de tempo. Por decisão judicial, os moradores tiveram que evacuar suas casas, inclusive um hospital na área.

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    Nas últimas 48 horas, houve um afundamento do solo de 1 metro e 6 centímetros, um aumento significativo em relação aos 50 cm diários anteriores. Esse acelerado afundamento, de 3 cm a cada 24 horas, é preocupante.

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    A Defesa Civil de Alagoas estima que a cratera resultante do desabamento poderia alcançar até 300 metros de diâmetro, aproximadamente o tamanho do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. A ocorrência do colapso pode gerar tremores na região, mas as autoridades afirmam que isso não deve danificar as estruturas ao redor.

    A causa desse afundamento do solo está relacionada a uma das minas de sal-gema da indústria petroquímica Braskem. Essas minas criaram cavidades subterrâneas preenchidas por um líquido vazado, resultado das atividades desde 1994.

    Devido ao risco iminente de colapso, a navegação na Lagoa Mundaú foi proibida, embora não haja risco de tsunami, de acordo com o tenente-coronel Moisés Melo, do Corpo de Bombeiros. Ele adverte sobre o afundamento: “É apenas uma questão de tempo”.

    A Defesa Civil de Maceió mantém o alerta sobre a possível ruptura da mina 18 desde quarta-feira (30/11). Embora a previsão inicial fosse de desabamento às 23h de quinta-feira, um novo prazo foi estimado, apontando para a manhã desta sexta-feira, o que ainda não se concretizou.

    A situação levou à evacuação rápida de moradores. Vários bairros da capital alagoana estão isolados devido aos danos causados ao subsolo pela atividade de mineração da Braskem, e o bairro do Mutange emergiu como uma questão crítica nesta semana. Imagens obtidas pelo Metrópoles mostram o momento em que os moradores tiveram que abandonar a área às pressas.

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