Jair José Aguiar da Rosa, ex-gerente de uma cafeteria situada em Joinville, Santa Catarina, se pronunciou pela primeira vez após ter sido demitido por um episódio envolvendo o padre Fábio de Melo.
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Para quem não sabe, o caso ganhou notoriedade após o líder religioso ter publicado um vídeo em suas redes sociais, em que relatou um atendimento que classificou como “grosseiro”. Em entrevista ao portal Metrópoles, o ex-funcionário lamentou a proporção do caso.
“Até sábado eu era um simples trabalhador, agora sou a notícia de um país todo. A Havanna Joinville e a Havanna Brasil simplesmente jogaram toda a culpa em cima de mim para proteger o nome da marca”, afirmou Jair, que reafirmou não ter falado diretamente com o padre, o que, segundo ele, pode ser comprovado pelas imagens das câmeras de segurança.
De acordo com Jair, quem realizou a compra foi um homem que acompanhava Fábio de Melo. “Não é o padre que vai até o balcão fazer o pagamento, é esse rapaz de regata vermelha. Pode notar no vídeo também que quem questiona o valor não é o padre, e sim esse rapaz de regata vermelha, porque ele que foi comprar o doce. O padre só estava acompanhando ele”, disse.
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O ex-gerente explicou que foi chamado pela atendente do caixa após o cliente informar que o preço visto na prateleira era um, e o registrado no sistema era outro. “Falei que o preço estava lá mas estava em posição diferente. Mas, como é possível perceber nas imagens, os preços não têm nome, têm só a numeração. Não tem nome para identificar o produto. E se não tem nome para identificar o produto, não sou eu o culpado, porque é uma padronização da marca”, afirmou o homem.
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