Um novo estudo vindo da Universidade Radboud, na Holanda, revelou algo de arrepiar: o universo vai acabar muito antes do que se pensava. Esqueça aquela ideia de que o fim está a incontáveis trilhões de trilhões de anos daqui. Segundo os pesquisadores, todas as estrelas deixarão de existir em cerca de um quinvigintilhão de anos — sim, esse número tem um 1 seguido de 78 zeros. Parece muito? Pode até ser, mas é uma previsão assustadoramente mais próxima do que as antigas estimativas, que falavam em até 10 elevado a 1.100 anos!
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O responsável por essa previsão “apressada” do fim do cosmos é a radiação de Hawking, um fenômeno descrito por Stephen Hawking nos anos 1970, que mostra que buracos negros não são eternos: eles evaporam aos poucos, liberando partículas. Agora, os cientistas descobriram que estrelas de nêutrons e anãs brancas — que são os restos de estrelas como o nosso Sol ou de gigantes que explodiram — também podem se desfazer pelo mesmo processo.
Essas estrelas mortas, antes consideradas quase eternas, poderão acabar se desintegrando com o tempo. Isso muda tudo: os cálculos antigos nem consideravam essa possibilidade. “O fim definitivo do universo virá muito antes do que o esperado — mas, felizmente, ainda levará muito tempo”, tranquilizou o professor Heino Falcke, da Radboud.
A pesquisa é baseada em um trabalho anterior publicado na revista Physical Review Letters em 2023 e agora foi atualizada com essas novas descobertas. Os resultados ainda estão em revisão, mas já podem ser lidos na plataforma arXiv.
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Apesar da revelação impactante, os cientistas garantem que não há motivo para pânico: nada disso vai acontecer enquanto a humanidade existir. O que vale, segundo eles, é que essas descobertas nos ajudam a entender melhor os mistérios do universo — e, quem sabe, um dia até decifrar de vez a radiação de Hawking.
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