Clayton Florêncio dos Santos, mais conhecido como Claytinho, um dos envolvidos no caso Robinho, que está preso na Itália desde 2013 pelo crime, decidiu quebrar o silêncio e se pronunciar sobre os eventos ocorridos.
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Claytinho confirmou que teve relação com a vítima, uma mulher albanesa, porém enfatizou que foi consensual. Ele relatou ter achado estranho o fato de a moça concordar em ter relações com mais de um amigo simultaneamente, e também declarou que conhecia a mulher e que mantinham conversas pelas redes sociais há meses.
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Ele confirmou que a vítima estava consumindo vodka fornecida pelo grupo e que, ao final da noite, ela passou mal e chegou a vomitar devido à grande quantidade de bebida ingerida. “Ela começou a chorar porque estava passando mal: ‘Pô, estou passando mal, tenho que falar com as minhas amigas.’ E vomitava”, relatou.
Apesar de confirmar o estado etílico da vítima, Claytinho defende que tudo ocorreu de forma consentida. “O Robinho não [abusou de ]ninguém. Os amigos do Robinho não [abusaram] ninguém. Participamos de uma orgia. Com a consciência de todo mundo. Teve gente que conseguiu fazer e teve gente que não”, argumentou.
Além de Clayton, Robinho estava acompanhado de Fabio Galan, Rudney Gomes e Alex “Bita” Silva. Todos foram denunciados pela promotoria italiana, mas nunca foram oficialmente informados sobre as acusações. Já Ricardo Falco, presente no dia do crime, foi condenado a 9 anos de prisão e aguarda para saber se cumprirá a pena no Brasil.
Robinho está detido na cadeia de Tremembé, interior de São Paulo, para cumprir a pena estabelecida pela Justiça italiana no Brasil. O ex-atacante foi condenado a nove anos de prisão.
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