No fim de semana, muitas pessoas esperam relaxar — mas acabam atoladas numa tristeza silenciosa que só se revela no domingo. Segundo especialistas ouvidos pela Rádio Itatiaia, esse mal-estar comum, popularmente chamado de “depressão de domingo”, aparece justamente quando o ritmo frenético dá uma pausa, deixando espaços internos que normalmente estão ocupados pela correria. A calmaria traz à tona ansiedades e lembranças, muitas vezes soterradas durante a semana.
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Psiquiatras e psicanalistas explicam que, quando a exigência diária diminui, abrem-se portas para emoções escondidas. O silêncio do domingo pode funcionar como espelho: surgem pendências pessoais, preocupações sobre o futuro, memórias da infância ou pressões adiadas. É como se o vazio do dia confrontasse aquilo que você costuma ignorar enquanto está ocupado.
Mas não é necessário transformar o domingo numa sequência angustiante. Os especialistas sugerem mudanças simples: dedicar tempo a algo criativo, como cozinhar ou aprender algo novo, fazer caminhadas ou reservar um momento para refletir sobre si mesmo — sem necessariamente lotar a agenda. Uma estrutura leve, com alguma atividade agradável, já pode oferecer alívio emocional e amenizar o peso que a segunda-feira traz.
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Importante: a tristeza de domingo pode até ser dolorosa, mas não necessariamente é depressão clínica. A diferença está na intensidade e na persistência dos sintomas. Se houver perda de interesse em coisas que antes davam prazer, alterações de sono ou pensamentos negativos constantes, pode ser sinal de algo mais grave — e então a recomendação é buscar ajuda profissional.
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