Você pode não notar, porém suas mãos vivem “grudadas” no rosto. Estudos indicam que uma pessoa chega a levar os dedos à face cerca de 800 vezes por dia, mesmo sabendo que esse hábito facilita a transmissão de vírus, bactérias e alergias. A ciência aponta que o toque no rosto não é apenas um costume, ele pode ser um alívio emocional automático diante de tensões do cotidiano.
++Garoto de 8 anos descobre truque secreto da natureza que engana até formigas
Pesquisadores explicam que esse gesto funciona como uma espécie de válvula de escape do cérebro. Em momentos de ansiedade, cansaço ou preocupação, a mão vai ao queixo, à testa ou ao nariz involuntariamente, como um mecanismo de autorregulação para tentar recuperar o equilíbrio emocional. Crianças, por exemplo, apertam o próprio rosto quando estão desconfortáveis, indicando que o comportamento se desenvolve muito cedo.
O toque no rosto também faz parte da linguagem corporal. Coçar o nariz durante uma conversa, apoiar a mão na bochecha enquanto se pensa em uma decisão importante ou esfregar os olhos após um susto são movimentos que revelam reações internas, muitas vezes antes mesmo de a pessoa compreendê-las. A tensão acumulada no dia a dia transforma esse hábito em um ritual silencioso de sobrevivência emocional.
++Esse alimento comum pode desacelerar o envelhecimento e proteger o coração
A recomendação de especialistas não é eliminar totalmente o gesto, já que ele é natural, mas reduzir sua frequência principalmente em locais públicos ou momentos de maior exposição a germes. Higiene das mãos, atenção ao próprio comportamento e técnicas de relaxamento podem ajudar a evitar que esse costume se transforme em risco à saúde.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.

