Em um movimento que está gerando polêmica no mundo corporativo, empresas de tecnologia vêm adotando jornadas de até 72 horas semanais, o equivalente a trabalhar das 9h às 21h, seis dias por semana. Inspirado no modelo “996”, popularizado na China e já banido por excesso de carga, o método agora ganha força em gigantes do Vale do Silício e startups que buscam dominar o mercado de inteligência artificial.
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A justificativa é simples: mais horas, mais resultados. Executivos de grandes companhias acreditam que a dedicação extrema é a chave para superar a concorrência global e acelerar inovações. No entanto, especialistas alertam que esse tipo de rotina pode provocar exaustão, colapsos mentais e queda na qualidade do trabalho, transformando o sonho da alta performance em um pesadelo corporativo.
Algumas empresas já mencionam explicitamente em vagas de emprego a exigência de “disponibilidade para trabalhar 70 horas semanais presencialmente”. O discurso da produtividade, que antes parecia inspirador, começa a ser questionado por profissionais que denunciam ambientes de trabalho tóxicos e jornadas quase desumanas, especialmente em startups de rápido crescimento.
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Enquanto parte do setor celebra a eficiência e o ritmo acelerado, outra parcela vê o movimento como um retrocesso mascarado de inovação. O dilema agora é claro: o futuro da tecnologia será guiado pela inteligência artificial ou pela exaustão humana?
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