Perdido no coração do Pacífico, o ponto Nemo é o lugar mais isolado do planeta. Tão afastado de qualquer civilização que se tornou o destino final de satélites, foguetes e estações espaciais que já cumpriram sua missão. Esse “cemitério espacial” foi escolhido por ficar a milhares de quilômetros de qualquer terra firme — longe o bastante para evitar riscos a pessoas e embarcações.
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O nome vem do lendário capitão Nemo, personagem de Júlio Verne. O local está tão distante que o ser humano mais próximo costuma ser um astronauta em órbita, e não alguém em terra. Por isso, desde os anos 1970, agências espaciais de todo o mundo utilizam a região como ponto seguro para realizar quedas controladas de naves fora de operação.
Mais de 250 objetos espaciais já foram enviados para lá. Ao reentrarem na atmosfera, a maioria se desintegra, mas fragmentos maiores caem nas profundezas do oceano. O isolamento faz do ponto Nemo o lugar ideal para “enterrar” o lixo espacial, embora especialistas alertem para possíveis impactos ambientais no futuro.
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Mesmo envolto em mistério, o ponto Nemo simboliza a fronteira entre o avanço da exploração espacial e os limites do planeta Terra — um lembrete de que até o espaço precisa de um lugar para descansar em paz.
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