Pesquisadores de ponta anunciaram uma descoberta de arrepiar: registraram um sinal incomum nas ondas gravitacionais produzido há cerca de 2,4 bilhões de anos. Trata-se do eco do fenômeno conhecido como GW190412 — resultado da fusão desigual de objetos massivos que gerou um buraco negro lançado a mais de 50 km/s (cerca de 180 mil km/h).
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Esse sinal raro permite não só calcular a velocidade, mas também definir a trajetória espacial tridimensional do recém-formado buraco negro. Observatórios como LIGO (EUA), Virgo (Itália) e KAGRA (Japão) uniram forças para capturar esse som cósmico silencioso no vácuo do espaço, algo considerado um marco para a astronomia moderna.
Para os cientistas, essa “janela” para o passado do universo pode reescrever a forma como entendemos buracos negros: de onde eles surgem, como se fundem, e como atraem ou moldam galáxias vizinhas. É uma nova rota para mapear eventos que, até agora, estavam escondidos para nós.
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Embora o espaço seja “silencioso” nos moldes terrestres, esse tipo de descoberta prova que seu eco gravita longe — e está começando a revelar segredos que eram impensáveis até pouco tempo.
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