Imagine um “cérebro vivo” dentro de uma caixinha tecnológica — isso já é realidade. Apresentamos o CL1, o primeiro computador biológico do mundo que mescla neurônios humanos com hardware de silício. Criado pela startup australiana Cortical Labs e lançado oficialmente em março de 2025, esse aparelho do tamanho de uma caixinha de sapato mantém células cerebrais vivas e funcionando em um ambiente nutritivo integrado ao chip.
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Esse híbrido surpreendente consome apenas alguns watts de energia e é capaz de sustentar neurônios vivos por até seis meses, alimentando-os com controle de temperatura, oxigênio e remoção de resíduos — um verdadeiro “cérebro de bancada” com suporte vital interno. E os resultados? Em testes anteriores com o protótipo chamado DishBrain, esses mesmos neurônios aprenderam a jogar Pong em tempo real — e o CL1 faz ainda mais.
Já disponível comercialmente por cerca de US$ 35 000, o CL1 também pode ser acessado na nuvem por quem não tem laboratório — uma espécie de “wetware como serviço” que vai chegar até o final de 2025. Com centenas de milhares de neurônios reprogramados, o dispositivo aprende e responde em menos de um milissegundo, tornando possível modelar doenças neurológicas, testar drogas e explorar novos caminhos para a inteligência artificial com eficiência energética.
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Mas nem tudo é só fascínio: o uso de neurônios humanos vivos desperta questionamentos éticos profundos. Especialistas alertam para debates sobre consciência artificial, sofrimento possível dos neurônios e os limites do que consideramos vida e inteligência. Afinal, estamos falando de uma máquina com “cérebro de verdade” — e o futuro chega a passos rápidos.
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