Astrônomos podem ter encontrado evidências surpreendentes de que galáxias “fantasmas” — com pouca ou nenhuma luz — estão escondidas nas proximidades da Via Láctea. A revelação vem de um estudo liderado por especialistas do Instituto Max Planck, que analisaram a movimentação de estrelas dentro do gigantesco halo de matéria escura que envolve nossa galáxia. O que parecia apenas um amontoado invisível agora pode ser um verdadeiro esconderijo galáctico.
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Essas galáxias, chamadas de “ultradifusas”, seriam tão apagadas que passariam despercebidas mesmo nos telescópios mais potentes. Segundo os pesquisadores, elas podem conter até 1 bilhão de massas solares, mas são compostas principalmente por matéria escura, o que dificulta a sua detecção direta. A suspeita surgiu ao notar que algumas estrelas pareciam ser “atraídas” por algo invisível, como se estivessem respondendo à gravidade de uma presença oculta.
A hipótese é que essas galáxias estejam camufladas no “halo escuro” que circunda a Via Láctea — uma região que já era considerada misteriosa por si só. Para encontrá-las, os cientistas estão utilizando modelos de simulação avançados e observações da missão Gaia, da Agência Espacial Europeia, que mapeia a posição e o movimento de bilhões de estrelas.
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Se confirmada, a descoberta pode chacoalhar as teorias atuais sobre a formação do universo e a distribuição da matéria escura. Essas “galáxias zumbis” podem ser relíquias de um passado cósmico turbulento, sobreviventes silenciosas de colisões e eventos extremos. Mais do que uma curiosidade, elas podem ser a chave para entender o que realmente compõe o universo.