Pesquisas recentes na área da neurociência revelaram uma diferença física marcante entre o cérebro de pessoas comuns e o de indivíduos com traços psicopáticos. Exames de imagem mostraram que uma região específica, chamada estriado, tende a ser maior em pessoas com esse perfil. Essa área está ligada à busca por recompensas, impulsividade e tomada de decisões, o que ajuda a explicar comportamentos mais frios ou arriscados.
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De acordo com os cientistas, o estriado ampliado pode fazer com que estímulos ligados a prazer, poder ou vantagem pessoal tenham um impacto mais intenso. Isso significa que essas pessoas podem reagir de forma diferente a regras sociais ou consequências, priorizando recompensas imediatas em vez de considerar efeitos emocionais ou morais.
Outras análises já haviam identificado variações em regiões associadas à empatia e ao controle emocional, como o córtex pré-frontal e a amígdala. Essas diferenças estruturais ajudam a entender por que indivíduos com traços psicopáticos costumam demonstrar menos sensibilidade emocional e maior dificuldade em reconhecer o sofrimento alheio.
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Especialistas ressaltam que essas características cerebrais não transformam alguém automaticamente em criminoso. No entanto, os achados reforçam a ideia de que fatores biológicos têm peso relevante no comportamento humano e podem, no futuro, contribuir para diagnósticos mais precisos e abordagens preventivas.
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