Depois da meia-noite, o cérebro humano passa por uma mudança silenciosa, mas relevante, segundo pesquisas em neurociência e psicologia. Com o avanço da noite, o relógio biológico entra em uma fase de menor alerta, o que reduz a capacidade de concentração, atenção e autocontrole. Esse processo está ligado ao ritmo circadiano, responsável por regular sono, vigília e diversas funções mentais ao longo do dia.
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Estudos indicam que, nesse horário, áreas do cérebro associadas ao pensamento racional e à tomada de decisões ficam menos eficientes. Ao mesmo tempo, regiões ligadas a impulsos e recompensas tendem a ganhar mais influência. O resultado pode ser um aumento de comportamentos arriscados, escolhas precipitadas e avaliações menos críticas, mesmo em pessoas que normalmente agem de forma cautelosa.
A ciência também aponta que a privação de sono agrava esse efeito. Quanto mais tarde alguém permanece acordado, maior é o desgaste mental acumulado, o que compromete o julgamento e a percepção de consequências. Por isso, decisões tomadas após a meia-noite costumam ser mais emocionais, menos planejadas e, em alguns casos, incoerentes com aquilo que a pessoa faria durante o dia.
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Especialistas ressaltam que essa mudança não significa perda de inteligência, mas sim uma limitação temporária do funcionamento cerebral. Dormir em horários regulares e respeitar o ciclo natural do corpo ajuda a preservar clareza mental e reduzir erros. Em outras palavras, a ciência sugere que muitas atitudes “estranhas” da madrugada têm mais a ver com biologia do que com falta de bom senso.
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