Durante seu programa no SBT, o apresentador Ratinho fez um desabafo contundente sobre a crescente onda de feminicídios no Brasil. Visivelmente indignado, ele criticou a fragilidade das leis brasileiras diante da violência contra a mulher e cobrou ação imediata de deputados e senadores para endurecer a legislação.
Ratinho destacou casos recentes que chocaram o país, como o de Tainara Souza Santos, que teve as pernas amputadas após ser atropelada e arrastada por seu ex-companheiro, Douglas Alves da Silva, preso no fim de novembro. Ele também mencionou o assassinato de Helen, morta a facadas no Rio de Janeiro, e afirmou que episódios como esses se repetem com frequência alarmante. “É uma crise de violência contra a mulher que não pode ser tolerada”, declarou.
O apresentador criticou duramente o sistema de justiça, afirmando que há tolerância com o crime e que muitos agressores reincidentes continuam soltos. “As nossas leis são fracas. A punição não é rígida”, disse, exigindo mudanças urgentes na legislação penal.
Além dos políticos, Ratinho direcionou sua mensagem também ao público, pedindo que os eleitores não votem em candidatos que, segundo ele, “defendem bandidos”. “Você não pode votar em quem gosta de bandido, só se for idiota”, afirmou, em um apelo direto à população.
A fala de Ratinho repercutiu nas redes sociais e reacendeu o debate sobre a necessidade de políticas públicas mais eficazes no combate à violência de gênero. O apresentador, conhecido por seu estilo direto e polêmico, usou seu espaço na televisão para pressionar o Congresso Nacional a agir diante do que chamou de “epidemia de feminicídios”.

