Cientistas descobriram um minúsculo conjunto de neurônios capaz de funcionar como um verdadeiro “interruptor da ansiedade”. Localizado na amígdala, esse grupo de células dispara impulsos elétricos de forma tão constante que, quando fica desregulado, desencadeia comportamentos ansiosos — como se o cérebro entrasse em alerta permanente sem motivo.
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Para entender esse processo, pesquisadores trabalharam com ratos geneticamente modificados que exibiam níveis elevados de ansiedade. Esses animais tinham duplicações no gene Grik4, responsável pela produção da proteína GluK4, que deixava a amígdala hiperativa. Quando os cientistas ajustaram o gene, reduzindo o excesso, os ratos voltaram a agir de forma calma, como se tivessem “desligado” o transtorno.
O estudo ainda identificou como diferentes tipos de neurônios se influenciam: células que disparam rapidamente acabam dominando as mais lentas, criando um desequilíbrio que ativa a ansiedade. Ao restaurar esse circuito interno, o comportamento volta ao normal.
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Embora os testes tenham sido feitos apenas em ratos, o achado abre portas para terapias mais específicas. A aposta é criar medicamentos ou estímulos cerebrais que atinjam apenas esse circuito, oferecendo alternativas mais precisas e com menos efeitos colaterais do que os tratamentos atuais.
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