Dormir pouco não é apenas cansativo — é praticamente como ficar bêbado. Segundo o especialista em sono Matthew Walker, professor de neurociência na Universidade da Califórnia, dormir apenas quatro horas por noite provoca um impacto cerebral semelhante ao de consumir seis latas de cerveja. A privação de sono, além de afetar o raciocínio e o humor, compromete funções vitais como a memória, a atenção e o controle emocional.
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Walker explica que a falta de descanso adequado reduz a capacidade do cérebro de processar informações e reagir de forma equilibrada. Em termos simples, quanto menos se dorme, mais o cérebro “trava”. E o pior: a pessoa não percebe o quanto está afetada. O especialista alerta que, após uma noite maldormida, o nível de comprometimento cognitivo pode ser comparado ao de alguém legalmente embriagado.
Os riscos vão muito além da sonolência. Dormir menos que o necessário por longos períodos está ligado a doenças cardíacas, ganho de peso, queda na imunidade e até aumento do risco de demência. Além disso, quem dorme pouco tende a se sentir mais irritado e impulsivo, o que afeta relacionamentos e decisões do dia a dia.
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A boa notícia é que recuperar o sono é possível. Manter horários fixos para dormir, evitar telas antes de deitar e reduzir o consumo de cafeína são passos simples que ajudam o corpo a restabelecer seu ciclo natural. Walker reforça que dormir bem não é luxo, mas uma necessidade biológica essencial — tão importante quanto comer e respirar.
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