A fronteira entre o som humano e o artificial praticamente desapareceu. Uma pesquisa da Queen Mary University of London revelou que a maioria das pessoas não consegue mais distinguir uma música composta por inteligência artificial de uma feita por artistas de verdade. Em testes realizados, os participantes ouviram faixas criadas por IAs e por músicos humanos — e muitos se enganaram ao tentar adivinhar qual era qual.
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Os resultados surpreenderam até os próprios pesquisadores. Em vários casos, as composições geradas por IA foram consideradas “mais emocionantes” e “mais criativas” que as originais. Isso mostra como a tecnologia avançou a ponto de reproduzir nuances complexas da expressão musical, como ritmo, harmonia e até emoção — algo que antes era considerado exclusivo da mente humana.
Segundo os especialistas, o avanço dos algoritmos está tornando cada vez mais difícil separar arte humana de criação sintética. Plataformas de IA já são capazes de gerar faixas completas em minutos, com estilos que vão do pop ao jazz, sem precisar de instrumentos ou estúdios. Essa evolução levanta debates sobre autoria, direitos autorais e o futuro da indústria musical.
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Enquanto isso, o público parece já estar pronto para o novo cenário. Muitos ouvintes afirmam que não se importam com a origem das canções, contanto que soem bem e despertem sentimentos. A pergunta que fica é: se não conseguimos mais perceber a diferença, será que ela ainda importa?
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