O Monte Everest, com seus impressionantes 8.849 metros de altitude, é o ponto mais alto do planeta — e também um dos mais misteriosos. Localizado na fronteira entre o Nepal e o Tibete, o gigante do Himalaia é palco de histórias de coragem, tragédias e fenômenos naturais que desafiam a ciência e a resistência humana. O que poucos sabem é que o Everest cresce cerca de 4 milímetros por ano, resultado do movimento das placas tectônicas, e que sua temperatura pode despencar a -60°C, tornando o ar rarefeito e quase irrespirável.
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Mesmo com condições extremas, o fascínio pelo “teto do mundo” atrai aventureiros de todos os cantos. Escaladores enfrentam riscos mortais, como avalanches e o chamado “zona da morte”, acima dos 8 mil metros, onde o oxigênio é tão escasso que o corpo humano começa a se deteriorar. Estima-se que mais de 300 pessoas tenham perdido a vida tentando alcançar o cume, e muitos de seus corpos permanecem congelados no caminho, servindo como trágicos marcos para os que tentam repetir a façanha.
Curiosamente, há wi-fi em partes da rota, e até helicópteros já pousaram perto do topo. O Everest abriga formações geológicas de milhões de anos e, apesar do gelo constante, já foram encontrados fósseis de criaturas marinhas — prova de que aquela imensa montanha já foi fundo do oceano. A cada expedição, novas descobertas reforçam a sensação de que o Everest é muito mais do que um monte de gelo: é um monumento natural que guarda segredos da própria Terra.
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Hoje, o turismo e a busca por glória transformaram o Everest em uma trilha congestionada. Filas de alpinistas aguardam a vez de subir, enquanto o lixo deixado nas rotas se torna um problema ambiental grave. Ainda assim, o fascínio permanece: estar no topo do mundo é um sonho que, mesmo perigoso, continua a seduzir os mais audaciosos.
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