Uma nova pesquisa está lançando luz sobre um dos maiores mistérios da aviação: por que aviões às vezes sacodem sem aviso? Um grupo de cientistas propôs um modelo inovador que combina dois modos clássicos de entender o ar turbulento — o método que acompanha partículas e o que observa o fluxo em torno — para oferecer uma visão mais completa do caos atmosférico. Segundo os autores, essa abordagem pode ser o primeiro passo para prever e até evitar aquelas sacudidelas inoportunas.
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Os dados que motivam esse estudo são alarmantes: a incidência de turbulência severa sobre o Atlântico Norte cresceu cerca de 55% nas últimas décadas, atribuída às mudanças climáticas e à instabilidade nos ventos e pressões atmosféricas. Para os pesquisadores, entender esse padrão nunca foi tão urgente — afinal, o céu sem sinais visíveis de tempestade pode esconder turbulência drástica, aumentando riscos inesperados.
Embora ainda distante de rotas comerciais, o modelo já chama atenção por seu potencial prático. Se incorporado a sistemas meteorológicos ou ao design de aviões, pode dar aos pilotos alertas antecipados para ajustar altitude ou mudar trajeto. Em um exemplo, um voo da Delta sofreu ferimentos entre passageiros após encontrar turbulência inesperada — algo que, segundo os criadores da teoria, poderia ter sido evitado com previsões mais precisas.
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Mesmo com promessas empolgantes, há limites: turbulência continua sendo um dos grandes enigmas da física. O novo modelo ainda precisa vencer desafios para sair do papel e virar ferramenta real de aviação. Mas se vingar, pode transformar o modo como enfrentamos o “vazio” invisível no céu.
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