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Celebridades brasileiras recorrem à Justiça após serem vítimas de deepfakes com inteligência artificial

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Ferramentas de monitoramento, como o social listening, já são utilizadas por artistas e assessorias para detectar e reagir rapidamente a conteúdos falsos. (Foto: Unsplash)

O avanço da inteligência artificial tem gerado preocupações entre artistas brasileiros, que vêm sendo alvos de conteúdos falsos nas redes sociais. Nomes como Zezé Di Camargo, Leonardo e Chico Buarque acionaram a Justiça após terem suas imagens e vozes manipuladas por meio de tecnologias de IA, como deepfakes, em vídeos enganosos que viralizaram online.

Em setembro, Zezé Di Camargo moveu uma ação contra o Facebook após a divulgação de um vídeo onde, de forma manipulada, ele aparecia apoiando um suposto pedido de impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Leonardo também foi vítima de uma montagem que o mostrava convocando seu filho Zé Felipe para um prostíbulo, após o término do casamento do jovem com Virginia Fonseca. Já Chico Buarque processou a plataforma por um conteúdo que utilizava sua música “Cálice” em um vídeo com viés político, retratando Alexandre de Moraes como ditador em uma animação.

Especialistas alertam para os riscos reputacionais que a IA pode causar. Daniel Bichuetti, CEO da Forlex, destacou que os ataques operam em múltiplas camadas: criação do conteúdo falso, propagação acelerada e persistência digital. Victoria Luz, especialista em IA, reforçou que a alta exposição das celebridades potencializa o dano, já que o conteúdo, mesmo desmentido, deixa marcas permanentes na percepção do público.

Apesar dos riscos, a IA também pode ser uma aliada na defesa da imagem pública. Ferramentas de monitoramento, como o social listening, já são utilizadas por artistas e assessorias para detectar e reagir rapidamente a conteúdos falsos. No entanto, especialistas alertam que a tecnologia sozinha não resolve o problema: é preciso combinar ação humana, medidas legais e regulamentações mais rígidas.

A chamada “vilã invisível” da era digital opera de forma sofisticada, com ataques anônimos e difíceis de rastrear, favorecidos pelos algoritmos das redes sociais. O baixo custo de criação de deepfakes e a lentidão na regulação tornam o cenário ainda mais desafiador. Os casos recentes reforçam a necessidade de um debate urgente sobre limites éticos e legais no uso da inteligência artificial.

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