
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (28/8), no Diário Oficial da União, sua estimativa mais recente da população brasileira: 213.421.037 habitantes. O número considera dados até 1º de julho de 2025.
O total representa um crescimento de 0,39% em comparação a 2024, quando o país tinha 212.583.750 moradores. Em relação ao Censo de 2022, que estimava 203.062.512 pessoas, o aumento foi de 5,1%. Em outubro de 2023, o IBGE havia calculado a população em 203.080.756.
Entre os estados, São Paulo segue como o mais populoso, com 46.081.801 habitantes, o equivalente a 21,59% da população nacional. Minas Gerais e Rio de Janeiro aparecem em seguida, com 21.393.441 e 17.223.547 moradores, respectivamente. Já Roraima tem a menor população do país, com 738.772 pessoas, mas também apresentou o maior crescimento proporcional: 3,07% em relação ao ano anterior. Por outro lado, os menores crescimentos foram registrados no Rio de Janeiro e em Alagoas (0,02%), seguidos pelo Rio Grande do Sul (0,03%).
A contagem populacional é fundamental para orientar indicadores sociais, econômicos e demográficos, e também serve como base para o Tribunal de Contas da União (TCU) calcular os repasses de recursos federais a estados e municípios.
O país também vive uma transformação demográfica. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada na última sexta-feira (22/8), a parcela da população com 60 anos ou mais passou de 11,3% em 2012 para 16,1% em 2024. Dentre esses, 11,2% têm 65 anos ou mais.
Apesar do envelhecimento da população, o Brasil continua crescendo, embora em ritmo mais lento: de 197,1 milhões de habitantes em 2012 para 211,9 milhões em 2024 — um crescimento de 7,5%. A distribuição geográfica se manteve desigual, com o Sudeste concentrando 41,8% da população (88,5 milhões), seguido por Nordeste (26,9%), Sul (14,7%), Norte (8,6%) e Centro-Oeste (8,0%).