Nos últimos meses, a platina disparou em valor, impulsionada por uma nova onda de carros a diesel na Europa — um efeito direto desse boom automotivo. O metal é essencial nos catalisadores que limpam a emissão de poluentes, deixando seu papel mais protagonista do que nunca em meio à crescente demanda por sustentabilidade.
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Regulamentações ambientais severas em potências industriais como China e Japão também pesam no aumento do uso de platina em processos industriais, solidificando seu status de metal cobiçado e disputado. Enquanto isso, nos Estados Unidos, muitos fabricantes optam por paládio nos carros a gasolina, por ser uma alternativa mais barata — o que desloca a demanda global e joga os holofotes ainda mais na platina europeia.
Porém, esse valor elevado tem um preço: a oferta de platina sofre com tensões geopolíticas, principalmente na África do Sul, onde boa parte da produção está concentrada. Essa combinação de demanda em alta e oferta incerta sustenta a valorização contínua do metal.
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E mesmo que os preços estejam nas alturas, o cenário pode mudar rapidamente: crises econômicas, viradas tecnológicas no setor automotivo ou novas diretrizes governamentais — especialmente vindas da China — podem reequilibrar a balança global da platina.
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