Os romanos jamais criaram um símbolo para o zero — simplesmente porque esse conceito não fazia parte do sistema numérico que eles criaram. Eles contavam e representavam quantidades sem nenhuma necessidade de um “nada” simbólico, usando os algarismos I, V, X, L, C, D e M, que iam do 1 ao 1.000.
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Na ausência de um algarismo específico para o zero, historiadores apontam que estudiosos medievais passaram a usar a palavra latina nulla (significando “nenhum”) ou até a letra N, como no cálculo da Páscoa por Dionísio, o Exíguo, no século VI; e no século VIII, o monge Beda ou seus colegas registraram isso em tabelas.
A ideia do zero como número e marcador de posição surgiu muito depois, na Índia do século V, com os hindus, e só chegou à Europa por transmissões feitas por matemáticos árabes e via Fibonacci no século XII. Esse avanço foi essencial para os cálculos matemáticos modernos, algo impensável no cotidiano romano.
Hoje, os algarismos romanos ainda “vivem” em nomes de reis, capítulos, relógios ou os séculos — mas você nunca verá um “0” ao lado de I ou V. Quer brincar? Use “nulla” como faziam os antigos latinos.
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