Um estudo impressionante revelou que a batata moderna nasceu de um cruzamento genético milenar entre um ancestral do tomate e uma planta andina. Essa descoberta surpreendente jogou luz sobre uma origem que ninguém esperava para um dos alimentos mais consumidos do mundo.
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Pesquisadores analisaram centenas de genomas de batatas selvagens e cultivadas e descobriram que a planta que conhecemos hoje surgiu de uma união genética entre o tomate e o Solanum etuberosum — uma espécie que não produz tubérculos. A fusão desses genes ancestrais foi o gatilho para a formação das batatas como conhecemos, graças à combinação de dois genes cruciais: SP6A (do tomate) e IT1 (do Etuberosum).
Esse evento genético deu à batateira a capacidade de formar reservas subterrâneas de nutrientes, os famosos tubérculos, além de resistir a climas frios e sobreviver sem a necessidade de polinização. Essas características permitiram que a planta se espalhasse rapidamente pelos Andes e, mais tarde, pelo mundo todo.
A descoberta pode revolucionar o futuro da agricultura. Ao entender como esses genes interagem, cientistas agora estudam formas de criar batatas mais resistentes, produtivas e adaptáveis ao clima moderno — algo essencial em tempos de crise climática e insegurança alimentar.
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