Astrônomos acabam de encontrar uma estrutura colossal e intrigante no centro da nossa galáxia — algo que pode mudar o que sabemos sobre o cosmos. Trata-se de uma “barra galáctica” feita de estrelas que se estende por nada menos que 13 mil anos-luz, conectando regiões profundas e ocultas da Via Láctea. A descoberta foi possível graças ao telescópio espacial Gaia, da Agência Espacial Europeia, que revelou esse “esqueleto estelar” escondido em meio a poeira e gás.
++Cientistas colocam em xeque o Big Bang: novo estudo sugere que o universo pode ser eterno
A estrutura, chamada de “barra galáctica longa”, funciona como uma espinha dorsal da galáxia, com um papel fundamental na movimentação das estrelas e na evolução do disco galáctico. O que impressiona os cientistas é que essa barra foi observada com precisão inédita — antes, só tínhamos indícios difusos dela. Agora, com os novos dados, ficou claro que essa formação é ainda maior e mais densa do que se imaginava.
De acordo com os especialistas, esse tipo de barra é comum em galáxias espirais, mas entender melhor a da Via Láctea é essencial para montar o quebra-cabeça do nosso próprio sistema estelar. A barra influencia a rotação e a formação de novas estrelas, podendo até afetar o posicionamento do Sistema Solar ao longo de bilhões de anos. Em outras palavras, essa coluna cósmica tem o poder de moldar a história da galáxia inteira.
Essa revelação reforça o quanto ainda sabemos pouco sobre o centro da nossa galáxia — uma região tão densa e escondida que só agora começamos a enxergar com clareza. A cada nova imagem e dado enviado por telescópios espaciais, a Via Láctea vai revelando seus segredos — e esse é, sem dúvida, um dos maiores até agora.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.