A inteligência artificial já está dentro dos tribunais brasileiros — e de forma oficial. Um juiz da 2ª Vara Cível da Comarca de São Miguel do Oeste (SC) decidiu recorrer à IA para agilizar o julgamento de casos. Com a ajuda de um sistema automatizado, ele identificou erros e inconsistências em petições, o que tem tornado o trabalho jurídico mais ágil e preciso. A tecnologia ainda foi usada para sugerir correções e até auxiliar na elaboração de sentenças.
++Eliezer se emociona ao desabafar sobre doença da mãe
A inovação foi criada por um servidor do próprio tribunal e se mostrou tão eficaz que agora está sendo testada em outras comarcas. O programa, batizado de LIA (Leitura Inteligente da Ação), analisa documentos processuais, cruza dados e aponta falhas que muitas vezes passariam despercebidas em uma leitura humana. O objetivo é simples: economizar tempo e aumentar a qualidade das decisões judiciais.
Segundo o juiz Vinícius Falk dos Santos, que lidera a iniciativa, a IA não substitui o magistrado, mas funciona como um apoio poderoso. Ele garante que toda análise feita pela ferramenta é revisada manualmente e que a decisão final continua sendo exclusivamente humana. Apesar disso, os resultados já são visíveis: a produtividade aumentou e o número de retrabalhos caiu drasticamente.
++Nattan ganha presente inusitado em show
O projeto chamou atenção do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que estuda expandir o uso da IA para outras unidades. A experiência brasileira reforça uma tendência global: a tecnologia está cada vez mais presente no sistema judiciário, prometendo transformar a forma como a justiça é feita — e levantando discussões éticas e jurídicas que ainda estão longe de um consenso.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.