Um projeto ousado e polêmico acaba de sair do papel: cientistas estão prestes a criar, do zero, o DNA humano sintético — algo jamais feito na história da humanidade. Com um investimento inicial de R$ 75,5 milhões da fundação britânica Wellcome Trust, o chamado Projeto Genoma Humano Sintético pretende reconstruir a base da vida humana, molécula por molécula, como se fosse um quebra-cabeça biológico de proporções inimagináveis.
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A ideia é desenvolver terapias para doenças incuráveis e até regenerar órgãos como o fígado, coração e até o sistema imunológico. Os criadores garantem que o objetivo é apenas ajudar a humanidade a envelhecer com mais saúde, criando células resistentes a doenças. Mas por trás do discurso otimista, críticos alertam: isso pode abrir as portas para uma era de seres humanos geneticamente modificados — ou pior, “criaturas” sintéticas e armas biológicas feitas em laboratório.
Apesar das promessas médicas, a tecnologia representa um risco ético gigante. Quem garante que governos, empresas ou grupos obscuros não vão usar isso para fabricar super-humanos ou até “pessoas de propriedade privada”? E se parte do corpo for sintética, quem é dono dela? A própria equipe do projeto admite que o “gênio já saiu da lâmpada” e que, uma vez criado esse conhecimento, será quase impossível impedi-lo de cair em mãos erradas.
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O time promete atuar de forma responsável, com uma frente paralela de ciências sociais ouvindo o público e debatendo os limites éticos. Mas a verdade é que a linha entre avanço científico e ficção distópica nunca esteve tão tênue. A era do DNA feito sob encomenda já começou — e ninguém sabe onde isso vai parar.
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