Você já parou para pensar que o jeito de falar pode revelar muito mais sobre você do que imagina? De acordo com uma linguista renomada, certas expressões usadas no cotidiano brasileiro podem indicar um nível mais baixo de escolaridade — e você provavelmente já escutou várias delas. Essa curiosidade linguística não tem a ver com inteligência, mas sim com acesso à educação formal e construção do hábito de leitura e escrita.
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Frases como “menas” no lugar de “menos” ou “pra mim fazer” em vez de “para eu fazer” são exemplos clássicos. Elas acabam sendo usadas por milhões de brasileiros, sem que se perceba o erro. A especialista afirma que essas expressões são frutos da linguagem oral, informal, que se perpetua por gerações — e não necessariamente sinal de falta de capacidade, mas sim de oportunidades educacionais desiguais.
Outras construções, como “eu acho que vai chover amanhã, né?”, revelam um tipo de insegurança linguística típica de quem não tem domínio pleno da norma culta. Há ainda confusões comuns com verbos no infinitivo ou o uso de palavras que não existem formalmente, como “seje” e “estudei pra mim passar”. Essas frases carregam o peso de uma realidade social e educacional complexa no Brasil.
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O alerta dos especialistas não é para julgar, mas para entender como o português falado revela as cicatrizes da desigualdade no país. A análise dessas falas mostra o quanto o domínio da língua ainda é uma barreira para a mobilidade social. Ao mesmo tempo, revela como o preconceito linguístico persiste — mesmo quando muitas dessas expressões já fazem parte do dia a dia de praticamente todo mundo.
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