Depois de uma sessão para tratar ansiedade ou depressão, muita gente relata sentir uma “ressaca emocional” — aquela sensação de estar esgotado, ralado e sem energia. Não se trata de exagero: psicólogas dizem que mexer em assuntos profundos pode provocar dor de cabeça, fadiga, dores musculares e até lentidão para pensar. Isso mesmo: uma simples conversa acerca de traumas pode literalmente drenar seu corpo.
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Especialistas afirmam que essa “ressaca pós-terapia” não é apenas comum, mas sinal de progresso. A psicóloga Adriana Nunan, da PUC‑Rio, reforça que enfrentar os temas mais pesados significa ir fundo nas questões que te afligem — e isso é um passo importante rumo à cura. A sensação de esgotamento, portanto, pode ser interpretada como o corpo reagindo a uma sessão eficaz.
Quando o desgaste emocional for demais, é recomendável falar com o terapeuta e até desacelerar o ritmo das sessões. Mônica Soutello, psicóloga pela USP, lembra que cada pessoa tem seus limites — e os temas devem ser revisitados somente quando houver maturidade e suporte suficientes. O diálogo aberto é essencial para não transformar a terapia em fonte de estresse crônico.
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Fora do consultório, a estratégia é tratar esse resíduo emocional com carinho: uma caminhada, conversa leve, música ou silêncio podem ajudar a recompor o sistema. Especialistas reforçam que o desconforto é passageiro, parte natural do processo — e, muitas vezes, seguido por alívio, descobertas positivas e sensação de recomeço . Assim, até a tal “ressaca” vira combustível para renascer.
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