Em um cenário que desafia expectativas, a China — país oficialmente comunista e com histórico de controle sobre práticas religiosas — tornou-se o maior produtor de Bíblias do mundo. Esse fenômeno é impulsionado por sua poderosa indústria gráfica e pelo pragmatismo econômico que supera barreiras ideológicas.
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O epicentro dessa produção é a Amity Printing Company, localizada em Nanjing. Fundada em 1988 em parceria com a United Bible Societies, a empresa já imprimiu mais de 200 milhões de exemplares do Livro Sagrado, em mais de 130 idiomas, atendendo tanto ao mercado interno quanto à exportação.
Apesar das restrições à prática religiosa dentro do país, o governo chinês permite e até incentiva a impressão de Bíblias, desde que sob estrito controle estatal. A produção é vista como uma oportunidade econômica e uma forma de melhorar a imagem internacional da China, sem necessariamente apoiar a disseminação da fé cristã em seu território.
Esse paradoxo destaca como a China equilibra sua política interna com interesses econômicos globais, tornando-se uma peça-chave na distribuição mundial de Bíblias, mesmo sem promover ativamente a religião em seu próprio solo.
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