Por mais de 500 anos, uma criatura mumificada conhecida como “dragão arco-íris” foi reverenciada como relíquia sagrada no Japão. Descoberta em 1429 pelo xogum Yoshinori Ashikaga, a criatura foi encontrada próxima ao templo Todai-ji, em Nara, e preservada no Tesouro Shosoin. Com aparência escamosa e corpo alongado, alimentou lendas sobre seres místicos por séculos.
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No entanto, estudos recentes utilizando raios-X e datação por radiocarbono revelaram que o suposto dragão era, na verdade, uma fêmea de marta — um pequeno mamífero da família das doninhas, comum nas regiões central e sul do Japão. A análise dentária, destacando dois pré-molares característicos, confirmou a identidade do animal como pertencente ao gênero Martes.
Os exames também indicaram que o animal viveu entre os séculos 11 e 12, anterior à data de sua descoberta. A preservação do corpo, ressecado pelo sol, pode ter contribuído para sua aparência incomum e a associação com criaturas lendárias.
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Essa revelação destaca como mitos podem surgir de interpretações errôneas e como a ciência moderna é capaz de esclarecer enigmas históricos, transformando lendas em fatos concretos.
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