O governo de Portugal deu início a uma operação de expulsão em massa que atinge diretamente a comunidade brasileira: mais de 5.386 brasileiros estão sendo notificados para deixar o país. A medida faz parte de um plano de ação migratório que já soma quase 34 mil imigrantes com pedidos de residência negados, incluindo cidadãos da Índia, Bangladesh, Nepal e Paquistão.
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A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) está emitindo cerca de 2 mil notificações por dia, exigindo que os estrangeiros abandonem o território português voluntariamente — ou enfrentem expulsão forçada. O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, confirmou que a ação é parte de um esforço para reduzir o número de processos pendentes e controlar o fluxo migratório.
A decisão ocorre em meio a mudanças recentes na legislação portuguesa, que anteriormente permitia que brasileiros regularizassem sua situação após entrar como turistas. Agora, com o fim da “manifestação de interesse”, muitos se veem sem alternativas legais para permanecer no país.
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A comunidade brasileira, que representa a maior parcela de imigrantes em Portugal, enfrenta um cenário de incerteza e preocupação. Enquanto alguns tentam recorrer das decisões, outros já planejam o retorno ao Brasil, temendo as consequências de permanecerem em situação irregular.
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