Em um fenômeno surpreendente, 1 em cada 10 brasileiros já recorre a chats de inteligência artificial, como o ChatGPT, para desabafar sobre questões emocionais e pessoais. A pesquisa da Talk Inc revelou que muitos veem esses sistemas como conselheiros ou até amigos, especialmente diante da solidão, introspecção ou falta de apoio humano. Cerca de 60% dos entrevistados interagem com as IAs de forma educada, como se estivessem conversando com uma pessoa real.
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O fenômeno do “afeto artificial” está crescendo rapidamente. Casos extremos, como pessoas se apaixonando ou até “casando” com IAs, já começam a surgir. A OpenAI, criadora do ChatGPT, demonstrou preocupação com a dependência emocional que seus sistemas podem gerar, especialmente com o novo modo de voz realista, que responde em tempo real e simula emoções humanas.
Especialistas alertam que, embora as IAs possam oferecer conforto temporário, elas não substituem as complexidades e profundidades das relações humanas. A solidão, reconhecida pela OMS como uma prioridade de saúde global, pode ser agravada pela substituição de conexões humanas por interações com máquinas.
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Apesar dos benefícios percebidos, como alívio da ansiedade e sensação de apoio, há riscos em depender emocionalmente de sistemas que não possuem consciência ou empatia genuína. A tendência do “afeto artificial” levanta questões sobre o futuro das relações humanas em um mundo cada vez mais digital.
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