O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o mundo precisa abandonar o consumo de petróleo o quanto antes, como forma de conter os efeitos da crise climática, como os desastres extremos que se tornam cada vez mais frequentes.
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Em entrevista à GloboNews, o aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez menção à tragédia no Rio Grande do Sul, em 2024, que levou o governo federal a liberar cerca de R$ 100 bilhões. Ele, inclusive, se manifestou favorável à estudos sobre a existência de petróleo na bacia da foz do Amazonas.
Haddad, no entanto, destacou que eventuais descobertas não podem justificar o atraso na transição energética. “Temos que prescindir do petróleo o quanto antes. Não há como usá-lo sem emitir carbono. O Brasil já lidera o uso de fontes renováveis há décadas. Investir nelas é o caminho”, disse.
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O ministro também destacou algumas iniciativas da Fazenda para a COP30, entre elas o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que busca captar US$ 125 bilhões para preservação ambiental, e apontou que a China pode ser uma grande aliada para a agenda climática. “É o maior produtor de painéis solares e carros elétricos baratos. Embora emita muito, está fazendo sua parte com tecnologia. Não é só uma questão de dinheiro”, afirmou.
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