No coração do sertão paraibano, uma descoberta arqueológica está intrigando o mundo científico. No Sítio Serrote do Letreiro, em Sousa, pesquisadores identificaram uma rara associação entre pegadas fossilizadas de dinossauros e gravuras rupestres feitas por povos pré-coloniais. Essa interação única sugere que, mesmo sem conhecer os dinossauros, esses antigos habitantes reconheceram e incorporaram as marcas fossilizadas em sua expressão artística.
++Neymar anuncia que fará o maior leilão de todos os tempos
O estudo, publicado na revista científica internacional Scientific Reports, destaca que as gravuras, datadas entre 9.000 e 3.000 anos atrás, foram cuidadosamente posicionadas ao redor das pegadas, sem sobrepô-las. Algumas dessas gravuras imitam formas tridigitais, semelhantes às pegadas dos dinossauros, indicando uma possível reverência ou significado simbólico atribuído a essas marcas ancestrais.
Essa descoberta levou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a recadastrar o sítio, reconhecendo sua singularidade no mundo. Localizado no Vale dos Dinossauros, o sítio agora é considerado um patrimônio de valor único para a arqueologia brasileira, evidenciando a complexa relação entre os antigos habitantes da região e os vestígios deixados por criaturas que viveram milhões de anos antes.
++Homem comove ao dar banho quente em cachorrinha idosa para aliviar suas dores
A inclusão dessa descoberta na lista das dez mais importantes de 2024 pela Archaeology Magazine reforça sua relevância global. O Sítio Serrote do Letreiro não apenas enriquece nosso entendimento sobre as interações entre humanos e fósseis, mas também posiciona o Brasil como um protagonista em achados arqueológicos de destaque mundial.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.
