
Na impressionante altitude de 5.100 metros, a cidade mineira de La Rinconada, no Peru, ostenta o título de local habitado mais alto do planeta. Por lá, o ar rarefeito mal permite respirar direito e as temperaturas negativas são rotina. Apesar das condições extremas, cerca de 50 mil pessoas insistem em viver nesse cenário quase impossível — tudo por conta da esperança de enriquecer com a mineração de ouro.
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A cidade não possui saneamento básico, esgoto tratado nem hospitais equipados. O lixo se acumula nas ruas geladas, e doenças se espalham com facilidade. Ainda assim, a população cresce, alimentada por sonhos de fortuna e pela informalidade do trabalho nas minas, onde muitos operam sem qualquer proteção ou garantia legal.
Outro fator chocante é a instabilidade da presença feminina em La Rinconada: mulheres não podem entrar nas minas, sob a crença de que trariam azar. A vida social é limitada e marcada por desafios diários para se conseguir comida, aquecimento e cuidados médicos. Mesmo assim, a cidade continua crescendo, desafiando a lógica da sobrevivência humana.
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La Rinconada é um retrato extremo de como a busca pelo ouro pode levar milhares a enfrentar o quase inabitável. Uma cidade que parece mais cenário de ficção científica do que realidade — mas que existe, pulsa e resiste.
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