O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião extraordinária neste domingo (8), acompanhando sua assessoria internacional e a Secretaria-Geral do Itamaraty, para tratar da crise diplomática com a Venezuela. A reunião, que não estava prevista na agenda, contou com a presença de Audo Faleiro, assessor especial para assuntos internacionais, e da embaixadora Maria Laura da Rocha, secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores.
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Entre os principais temas discutidos estava a fuga do opositor venezuelano Edmundo González Urrutia para a Espanha. González, que contestou o resultado eleitoral de julho e passou a ser perseguido pelo governo de Nicolás Maduro, conseguiu asilo político com a ajuda de autoridades espanholas e foi transportado para Madri em um avião da Força Aérea da Espanha.
Outro ponto central da reunião foi o cerco à Embaixada da Argentina em Caracas, que estava sob custódia brasileira até o último sábado (7), quando forças armadas venezuelanas interromperam o abastecimento de energia e cercaram o prédio. A embaixada vinha abrigando opositores de Maduro desde que diplomatas argentinos foram expulsos do país.
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Além desses temas, a agenda do presidente na Assembleia Geral da ONU também foi abordada. Lula deve participar do evento entre os dias 24 e 30 de setembro, seguindo a tradição dos presidentes brasileiros de discursar na abertura dos debates gerais. O tema deste ano será “Não deixar ninguém para trás: agindo juntos pelo avanço da paz, do desenvolvimento sustentável e da dignidade humana para as gerações presentes e futuras”. Mais detalhes sobre a programação oficial ainda devem ser divulgados.
Créditos: Correio Braziliense
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