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Cientistas simulam possível colapso do universo em laboratório e resultados surpreendem

Simulação laboratorial com átomos ultrafrios recria bolhas de verdadeiro vácuo, possíveis gatilhos para o colapso do universo. (Photo by Jeremy Thomas / Unsplash)
Simulação laboratorial com átomos ultrafrios recria bolhas de verdadeiro vácuo, possíveis gatilhos para o colapso do universo. (Photo by Jeremy Thomas / Unsplash)

Pesquisadores europeus conseguiram, pela primeira vez, simular em laboratório um fenômeno teórico que pode representar o fim do universo: o decaimento do falso vácuo. O estudo, conduzido por equipes da Itália e do Reino Unido, recriou esse processo utilizando átomos ultrafrios de sódio-23 (Na-23), abrindo caminho para uma nova compreensão experimental sobre um dos cenários mais extremos previstos pela física moderna.

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O conceito de falso vácuo parte da hipótese de que o universo atual esteja preso em um estado de energia temporariamente estável, mas não o mais estável possível. Em um ponto imprevisível, esse estado poderia decair para um “verdadeiro vácuo” — uma transição energética radical capaz de transformar toda a estrutura do cosmos. Para reproduzir isso, os cientistas criaram um ambiente de superfluido ferromagnético próximo ao zero absoluto e manipularam os estados internos dos átomos com radiação de micro-ondas.

A estrutura experimental envolveu uma paisagem de energia com dois mínimos, permitindo que o sistema simulasse o comportamento de um falso vácuo. Com o tempo, foram observadas formações de bolhas — análogas às bolhas do verdadeiro vácuo — surgindo espontaneamente no centro do sistema. Essas bolhas representam regiões onde o sistema “salta” para um estado mais estável, exatamente como previsto em modelos teóricos.

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Os resultados confirmaram as previsões do modelo instanton, que descreve esse tipo de tunelamento quântico. A formação das bolhas apresentou dependência exponencial dos parâmetros do sistema, como o desvio em relação a um ponto crítico e a temperatura efetiva simulada com ruído clássico. A impressionante coerência entre os dados experimentais e as simulações reforça a credibilidade do experimento e dá novo fôlego às investigações sobre a estabilidade do universo.

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